quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Os paineis dos carros

Num rali é necessário que o navegador tenha a sua disposição alguns instrumentos adicionais para que ele e seu piloto saibam o que estão fazendo, ou melhor, para que ele possa dizer para seu piloto o que fazer. Cronômetros e relógios, odômetros totalizadores e parciais, GPS e até bússolas, além dos mapas e dos livros de bordo, ou planilhas, que mostram o roteiro a ser seguido.
No caso do rali Carrera Copacabana instrumentos modernos feito GPS e os odômetros digitais eram permitidos, mas num evento de regulamento mais apertado são permitidos apenas os instrumentos originais do carro e cronômetros analógicos

Rover P5B






Jaguar Mk II







Jaguar Mk II







Ford A que apareceu numa das paradas do rali







Nosso Peugeot Partner Escapade...original







Subaru WRX do dono da oficina de Cusco







Jaguar XK 150







Volvo 123 GT







Mercedes 280 S








Morris 1800 Landcrab. Este carro participou do rali Londres-Sidney em 1968. Na minha avaliação era o carro mais interessante do Carrera Copacabana.









Morris 1800 Landcrab, o mesmo carro que fez o rali Londres-Sidney em 1968.









Mercedes 280 SLC







Mercedes 300 SE







Mercedes 280 SL Pagoda






Mercedes 280 SE 3,5







Porsche 911 S







Volvo PV 544







Hommer Simpson :-))







Mercedes 220







Jaguar Mk VI







Mustang. Como num carro conversivel as conversas entre o navegador e o piloto ficam prejudicadas por causa do barulho (com a capota aberta), é comum o uso de "headphones" e microfones para que se possa ouvir o que um fala para o outro.







Mustang e os mapas







Mustang






MGB V8. Ollha o "headphone" pendurado no "rollbar".







Lagonda M45







Mercedes 280 SE 3,5







MGB V8







Volvo 144







Volvo 144







Volvo 144







Volvo 144







MGB V8

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Challa, Benção de carros - Bolívia

 Quando chegamos em frente à Catedral de Copacabana, na Bolívia, nos deparamos com essa cena: vários carros estacionados em frente à igreja, todos com enfeites bem coloridos, vária pessoas em volta e quando olhamos bem, um padre estava dando uma  benção aos veículos.
Antes de entrar no pátio central da igreja, tentamos driblar aquele monte de gente e tirar algumas fotos.
Depois fui pesquisar e fiquei sabendo que a tal benção dos carros, novos ou nem tanto, é uma tradição na Bolívia e acontece ali todos os sábados.
Essa benção ,que é chamada de Challa, tem uma mistura das rezas católicas com os ritos dos antigos Incas.
Acabada a benção, rituais de agradecimento são dedicados à Phachamama, a mãe terra, com bebidas alcolicas, petálas de rosas e confete, de modo que o sucesso dos donos dos novos carros não falhe, nem tarde.
O padre mergulhava uma rosa na  água benta e salpicava nos carros, e de quebra sobrava para as pessoas também.

As oferendas colocadas sobre os carros, são vendidas em barracas que ficam ao longo da igreja.
Aliás, essas barracas tinha coisas interessantíssimas, uma pena que não deu tempo para ver!
O pior de tudo, foi que ficamos parados quase 2 horas em frente à praia de copacabana e eu não sabia que bastava subir a rua ao lado para ter explorado com calma isso tudo.
Nem posso dizer que vai ficar para a proxíma, porque acho mais facíl Papai Noel me visitar em pessoa nesse natal que eu voltar aí. :)


Um dos carros menos enfeitados





Adorei essas flores e a maneira como foram colocadas


Concentrem-se nos seus desejos!

Esse parecia quase um carro alegórico
O padre era bem simpático. A moça pediu e o bebê ganhou a benção também. 

Peugeot Partner Escapade

Nossa viagem pela América do Sul acompanhando o rali Carrera Copacabana foi feita a bordo de um grande pequeno carro, o Peugeot Partner Escapade que nos foi cedido pela Peugeot Citroen do Brasil especialmente para esta aventura.
Andamos mais de 11.000 kms passando por 5 paises sobre os mais diferentes tipos de estradas - asfalto, terra, sal, lama, rípio e areia. O carro foi usado em altitudes superiores aos 4.000 metros por bastante tempo e experimentou todos os tipos de gasolina (e alcool aqui no Brasil) que apareciam. Andavamos com temperaturas abaixo de zero com alguma frequencia, mas seu interior mantinha-se agradavel com o eficiente ar quente interno nos permitindo esquecer o frio que fazia do lado de fora. Seu consumo global manteve-se na casa dos 8 / 9 kms/litro de gasolina.
No fim de semana passado demos uma voltinha por Minas Gerais, passando por Ouro Branco, Ponte Nova e Tiradentes. Nossa Partner nem estranhou, até já estava sentindo falta de uma estrada. Foram 1.100 kms entre o sábado e o domingo, sendo que no final do domingo tivemos que encarar o dilúvio que caiu no Rio de Janeiro quando estavamos na baixada da BR-40, próximos a Refinaria Duque de Caxias. A pequena camionete Peugeot Partner se comportou como uma campeã olímpica nos 4 estilos de natação. Nos levou pelas águas da baixada e da Linha Vermelha com galhardia até chegarmos (ou ancorarmos) em nosso porto seguro no Leblon.
:-)
:-)










quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

"A prostituta"

Volvo PV 544 1960 - A prostituta


Por que este apelido?
Muito simples:
Ele foi alugado por 3 equipes que usaram o carro em períodos diferentes do rali.
Primeiro foi um casal de holandeses, que se despediu no dia que chegamos, em Salta.
Lá já estava para assumir um casal italiano, Franco e Claudia.  
Simpaticíssimos, conversamos bastante entre um vinho e outro. 
Em Cusco, nos despedimos. E eles vieram passar 2 dia no Rio antes de voltarem para casa.
Por último, assumiram o volante e a navegação dois amigos holandeses.
Um deles era um dos patrocinadores do rali.
O carro pertence ao Bart, o organizador,  e já participou de vários ralis de carros antigos.
Os seus terceiros ocupantes não tiveram muita sorte porque o carro só aguentou sair do Peru  e entrar na Bolivia. Foi um dos carros que foram derrotados pelas péssimas estradas bolivianas.
Aliás, até o dia 24/11, ele e outro Volvo igual ainda não haviam sido localizados nas estradas onde haviam parado...



quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

De Cusco para Puno - parte da tarde


Após mudarmos de lugar algumas vezes, o início do trecho de regularidade foi acertado e a prova pode começar. Cada carro tinha que subir pela estrada nova por uns 10 kms mantendo uma média pré-determinada, portanto o tempo de cada um era exato, quem fizesse mais rápido perdia pontos e quem fizesse mais devagar também. Após esta prova nós, finalmente, seguimos para Puno, nas margens do imenso Titicaca, onde só chegamos a noite, debaixo de chuva e vento fortes...com um frio de 5 graus!

No início da prova de regularidade apareceu em espectador muito interessado

Volvo PV 544  e o Volvo 123 GT

No meio da prova, esse carro que passava parou e esse cara cheio de lentes  ficou fotografando.

Mustang cupe 1966 - Wim e Nellie Peters, Holanda

Mercedes 200 1966 - casal Lindner, alemães.
Mustang Fastback 1966 - um irlandês navegando e um americano guiando.
MGB V8 roadster do John Goodwin - Inglaterra, é claro!

 J. Goodwin e seu jeito londrino de vestir.

5, 4, 3, 2, 1, GO!!!

Mercedes 280 SLC e Mercedes 280 SE 3,5, ambos da Holanda.

Na frente a Mercedes 280 SL Pagoda da Inglaterra.

A fila liderada pelo fabuloso Mustang conversivel 1966 com um motor de 7 litros, da Austria.

Outro Volvo PV 544, também da Holanda e uma Mercedes 280 S de Luxemburgo.

Bert Kersten, que quebrou seu American La France 1906  no 2º dia de rally. Acabou comprando uma VW Amarok novinha na Argentina para ir até o final do rali.

3 Marshals

Essas nuvens parecem algodão doce

Ponte sobre um rio seco..., vimos vários

Aqui a água ainda resiste




Um pouco antes de chegarmos em Puno passamos por esta pequena cidade....com um trânsito caótico de cidade grande.

A chuva se anunciando

                                              Impossível não parar nessa estrada

Bert também parou com sua toyota

A fotógrafa oficial deste Blog em ação

Mais uma vez o nosso valente pequeno grande carro. O cheiro de eucalipto aqui não era timido

Volvo 144 dos ingleses em ação.

Com o ar quente funcionando é gostoso olhar a neve das montanhas...

Essa paisagem foi totalmente fascinante!







                                            Quem gosta de fotografar, não consegue não parar nessas estradas
E lá vai o trem

                                      
 Trânsito caótico, igual a foto
E depois de tanto se anunciar na estrada, a  chuva chega











A vista do nosso quarto, em Puno, para o Lago Titicaca

Luzes da cidade de Puno