Saimos do hotel Sheraton precisamente às 6:30 da manhã indo em direçao a ruta 51, que corta as montanhas na direção da fronteira com o Chile. Foi o primeiro contato da Lúcia com o livro de bordo e suas tulipas. É claro que nos primeiro kms eu tive de guiar e navegar ao mesmo tempo, mas logo em seguida Lúcia aprendeu aquela linguagem de desenhos de números e nos levou para foira da cidade, para pegarmos a tal da ruta 51. Após uns 20 kms depois do hotel, a estradinha de cimento se transformou numa estrada de rípio e chegamos a pensar que algum engano pudesse ter ocorrido na navegação, mas como tinhamos a certeza de que não haviamos cometido nenhum ero, decidimos seguir em frente...e foi a melhor decisão daquele dia!!!
A ruta 51 serpenteia as montanhas que cercam Salta e depois nos leva para paisagens e cenários simplesmente sensacionais, estonteantes mesmo, até encontrar com a estrada principal, esta asfaltada, que cruza a fronteira da Argentina com o Chile. Foram mais de 200 kms onde sua maior parte foi sobre o rípio. As fotos irão falar melhor do que qualquer palavra que eu possa escrever aqui. As vezes parecia que estavamos em Marte e em seguida atravessávamos um passo para chegarmos num lugar com uma vegetação estranha que mais parecia um tapete encobrindo as montanhas.Chegamos a 4.3000 metros de altitude e a maior parte do dia foi ao redos dos 4.000 metros.
Nosso Valente Pequeno Grande Peugeot Partner Escapade ficou apenas um pouco ressentido por causa da falta de ar, afinal, a 4.000 metros qualquer motor aspirado fica sem folego. O carro enfrentou o rípio e sua poeira como se fosse a coisa mais normal do mundo. Os pneus Pirelli Scorpion ATR ajudados pelo bom curso de sua suspensão faziam com que nós lá dentro nos sentíssemos confortaveis e decansados. Dirigir no rípio exige muita atencão pois as vezes, ou quase sempre, o carro segue para um lado enquanto as rodas dianteras apontam para outro. É um constante zigue-zague que no caso do nosso carro era minimizado pelo fato dele ter tração dianteira - nestas horas é melhor ser puxado do que empurrado.
O dia estava lindo, o céu azul mais bonito que vi em toda a minha vida e o computador de bordo nos dizia que faziam agradáveis 8 graus lá fora da nossa casa de fazenda (em função do grande pé direito da Partner eu a apelidei de casa de fazenda). Andamos 564 kms de hotel a hotel e o consumo de gasolina foi de 10,3 kms/L, muito bom para esta altitude.
Zé Rodrigo
Na porta do hotel, em Salta |
Estilo inglês |
Coca-Cola e futebol tem em todos os lugares |
No meio do nada, surge alguém com uma máquina digital. |
Nos Andes também tem igreja evangelica. |
Uma construçaào totamente fora do padrão. |
telhados de pedra |
Lucia e Zé - Fotos sensacionais. Garanto que o cachorrinho preto caberia fácil no apartamento do Leblon.....
ResponderExcluirNão sei se os felinos aprovariam... Bom demais ler e ver as fotos! bjs.
ResponderExcluirestão em Suzques?
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