quinta-feira, 4 de novembro de 2010

De Salta para o Atacama

Em função da total falta de tempo, vamos contar agora como que foi o dia de ontem, quando fizemos uma viagem inacreditávelmente bonita entre Salta (ARG) e San Pedro de Atacama (CHI).
 Saimos do hotel Sheraton precisamente às 6:30 da manhã indo em direçao a ruta 51, que corta as montanhas na direção da fronteira com o Chile. Foi o primeiro contato da Lúcia com o livro de bordo e suas tulipas. É claro que nos primeiro kms eu tive de guiar e navegar ao mesmo tempo, mas logo em seguida Lúcia aprendeu aquela linguagem de desenhos de números e nos levou para foira da cidade, para pegarmos a tal da ruta 51. Após uns 20 kms depois do hotel, a estradinha de cimento se transformou numa estrada de rípio e chegamos a pensar que algum engano pudesse ter ocorrido na navegação, mas como tinhamos a certeza de que não haviamos cometido nenhum ero, decidimos seguir em frente...e foi a melhor decisão daquele dia!!!
A ruta 51 serpenteia as montanhas que cercam Salta e depois nos leva para paisagens e cenários simplesmente sensacionais, estonteantes mesmo, até encontrar com a estrada principal, esta asfaltada, que cruza a fronteira da Argentina com o Chile. Foram mais de 200 kms onde sua maior parte foi sobre o rípio. As fotos irão falar melhor do que qualquer palavra que eu possa escrever aqui. As vezes parecia que estavamos em Marte e em seguida atravessávamos um passo para chegarmos num lugar com uma vegetação estranha que mais parecia um tapete encobrindo as montanhas.Chegamos a 4.3000 metros de altitude e a maior parte do dia foi ao redos dos 4.000 metros.
Nosso Valente Pequeno Grande Peugeot Partner Escapade ficou apenas um pouco ressentido por causa da falta de ar, afinal, a 4.000 metros qualquer motor aspirado fica sem folego. O carro enfrentou o rípio e sua poeira como se fosse a coisa mais normal do mundo. Os pneus Pirelli Scorpion ATR ajudados pelo bom curso de sua suspensão faziam com que nós lá dentro nos sentíssemos confortaveis e decansados. Dirigir no rípio exige muita atencão pois as vezes, ou quase sempre, o carro segue para um lado enquanto as rodas dianteras apontam para outro. É um constante zigue-zague que no caso do nosso carro era minimizado pelo fato dele ter tração dianteira - nestas horas é melhor ser puxado do que empurrado.
O dia estava lindo, o céu azul mais bonito que vi em toda a minha vida e o computador de bordo nos dizia que faziam agradáveis 8 graus lá fora da nossa casa de fazenda (em função do grande pé direito da Partner eu a apelidei de casa de fazenda). Andamos 564 kms de hotel a hotel e o consumo de gasolina foi de 10,3 kms/L, muito bom para esta altitude.
 Zé Rodrigo


Na porta do hotel, em Salta





















































Estilo inglês




Coca-Cola e futebol tem em todos os lugares

No meio do nada, surge alguém com uma máquina digital.


Nos Andes também tem igreja evangelica.




Uma construçaào totamente fora do padrão.

telhados de pedra




3 comentários:

  1. Lucia e Zé - Fotos sensacionais. Garanto que o cachorrinho preto caberia fácil no apartamento do Leblon.....

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  2. Não sei se os felinos aprovariam... Bom demais ler e ver as fotos! bjs.

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